Tuesday, February 27, 2007

Saudações a todos.
Hoje, tenho o prazer de colocar aqui uma poesia muito profunda, feita pelo Felipe. Já fazia muito tempo que eu desejava colocar este poema (tendo até a permissão do autor para isso), mas nunca o fiz, até agora.
Portanto, senhoras e senhores, apresento-lhe agora Insuportável Humanidade.
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Insuportável Humanidade

Choro.
Em cada parto,
Em cada gesto, em cada riso.
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Vivo.
A cada gota de dor
Da lágrima que busca a redenção.
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Cresço.
No silêncio dos olhos
Cuja inocência desvanece.
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Amo.
A sanidade insuportável
Na loucura solitária engastada.
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Sangro.
E grito noite adentro
A miséria ao mundo revelada.
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Morro.
A cada pequena memória
Na consciência sufocada.
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Rio.
Em cada morte,
Em cada suspiro, em cada desejo.
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Sonho...
Em cada paixão, em cada ciúme
(E assim, finalmente, abraço a perdição).
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Pois a Natureza me fez vivo...
Mas o Pecado me fez humano.

Felipe Shimabukuro Kai
São Paulo, 28 de Fevereiro de 2006
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Felipe, sempre fui suspeita ao falar dos teus textos, pois, como bem sabe, eu adoro o seu jeito de moldar as palavras para criar algo tão belo e profundo, que nos faz pensar, rir, chorar e viver cada vez mais.
Por hoje é só.
Agradeço pela visita.
Um abraço,
Soul Hunter.

Monday, February 05, 2007

Saudações a todos.

Continuando na linha de poesias, aqui vai mais uma de minha autoria, dessa vez para uma pessoa em especial: Weiny, demorei, mas aqui está o seu presente:

Dare for more bounce
(Tharini Irini Manolakis)

Da vida pouco me queixo,
Aprendi a superar desafios
Recorrendo, um pouco à lógica, um pouco à intuição
E muito a improvisação

Faço da vida o que deve ser evitado
Oro para os infernos e alerto sobre os céus
Rezando para um deus que vive abaixo, e não acima de nós.

Minto, dizendo a verdade
Observando a situação.
Recuo no avanço
E evito a multidão.

Brinco com o perigo
Omito a realidade
Uma nova utopia
Não me esconda por entre as luzes.
Conheça-me,... se puder
Esqueça-me,... se for capaz.

Não sei se está bom, nem se combinou contigo, mas peço humildemente que aceite-o.

Por hoje é só.

Agradeço pela visita.

Um abraço,
Soul Hunter.

Wednesday, January 31, 2007

Saudações a todos.

Para estreiar este blog, publico agora uma poesia de minha autoria.

Dead Memories
(Tharini Irini Manolakis)

Sou língua difundida
ó pátria!
entre mil esferas
aquela mais perdida

Sem forma nem cor
Sou fruto da alvorada
de seus fogos coloridos
e de sua vida passada.

E pereço...
a cada vez que me assassinam
sou condenada
a perder cada vez mais
a lembrança

De quem fui
a quem sirvo
De pátria, tribo e nação

Sou a última lembrança
aquela que sobrevive
entre dezenas de memórias mortas

E revivo... a cada palavra escrita
a cada dor e gesto
porque memórias mortas são várias
e vida é uma só.

Por hoje é só.

Agradeço pela visita.

Um abraço,
Soul Hunter.

Tuesday, January 30, 2007

Saudações a todos.

Prazer em conhecê-los. Eu sou a Soul Hunter (pseudônimo, é claro), a criadora dessa confusão.
Neste blog, eu irei publicar alguns de meus textos e comentários, além de também colocar textos de outros autores (com a devida autorização destes).

Bom, desejo uma boa estada nesse pequeno "mundo".

Atenciosamente,
a autora.